quinta-feira, 28 de junho de 2012

Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres em Itaboraí recebe pesquisadores dos EUA


Pesquisadores da Universidade de Tulsa, em Oklahoma, EUA, estão visitando Itaboraí para pesquisar a vida e a história da antropóloga Heloísa Alberto Torres (1895-1977). O objetivo da pesquisa é conhecer de perto a carreira da historiadora, que foi pioneira no estudo com os indígenas que habitavam em Itaboraí. Cartas demonstram a relação dela com professores e antropólogos de outros países, como Estados Unidos e França, e fotos mostram a vida profissional e pessoal da pesquisadora.

Segundo o professor de história das Américas, Andrew Wood, a presença da historiadora no cenário antropológico brasileiro foi marcante pelo seu empenho na formação de jovens pesquisadores através da experiência da pesquisa de campo e no desenvolvimento da etnologia.

“Eu estive no Rio há alguns anos, no Museu Nacional de História Natural. Lá havia um setor dedicado a cultura de Itaboraí com estudos indígenas e artefatos. Achei muito interessante e decidi conhecer melhor esta cidade. Nos Estados Unidos, a Heloísa é pouco conhecida, mas as pesquisas dela em relação aos povos indígenas é maravilhoso. Quero poder levar tudo que aprendi aqui para meus alunos conhecerem melhor quem foi a antropóloga Heloísa Alberto Torres”, destacou.

Reconhecimento - Nascida no Rio de Janeiro, em 1895, Heloísa Alberto Torres era a terceira filha de Alberto Torres e Maria José Xavier da Silveira. Alcançou reconhecimento internacional por seus estudos e trabalhos nas áreas de antropologia, arqueologia e etnografia do Brasil apesar de ter publicado muito pouco sobre as experiências de sua tão longa vida.

Ingressou no Museu Nacional como auxiliar de Roquette Pinto aos 23 anos, logo após a morte do pai, e tornou-se efetiva através de concurso prestado em 1925. Logo no ano seguinte foi eleita chefe interina da Seção de Antropologia e Etnografia e chefe efetiva desde 1931; foi vice-diretora do Museu de 1935 a 1937 e diretora de 1938 a 1955.

Em sua carreira, foi também professora da Divisão de Antropologia, Etnografia e Arqueologia, membro do Conselho das Expedições Artísticas e Científicas do Brasil; professora de Antropologia na Universidade do Distrito Federal e na Faculdade de Filosofia do Instituto Lafayete (atual UERJ), entre outros. Foi uma das pioneiras da luta pelos direitos das mulheres no Brasil e representante do país em diversas Conferências e Entidades Culturais no exterior.

Um comentário:

  1. BOM DIA! GOSTOARIA DE SABER O NÚMERO DE CONVOCADOS PARA O CARGO DE SUPERVISOR EDUCACIONAL DO CONCURSO DE JANEIRO DE 2012 E ONDE POSSO ACOMPANHAR AS CONVOCAÇÕES?

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