Assistentes sociais iniciam elaboração de um guia de serviços de saúde em Itaboraí

A Secretaria de Saúde de Itaboraí, por meio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde, realizou, esta semana, uma oficina pedagógica com assistentes sociais visando elaborar um guia de serviços para orientar os profissionais que atendem nos programas, centros clínicos e unidades que compõem a rede pública municipal.

As assistentes sociais se reuniram para construir um protocolo sócio-assistencial do município, incluindo programas de Tuberculose, Hanseníase, Saúde de Mulher e do Idoso, DST/Aids e Hepatites Virais, Centro de Assistência Psicossocial (Caps) Infantil e Adulto, Ambulatório de Saúde Mental e Hospital Municipal Desembargador Leal Junior.

“A cartilha desenvolvida pelos profissionais do Serviço Social da Saúde servirá como uma fonte de informação para orientar e auxiliar as equipes no direcionamento do paciente dentro da rede pública. Além disso, é um importante instrumento de valorização das práticas de saúde”, afirmou a coordenadora do núcleo de Educação Permanente, Rosângela Martins Gomes.

O encontro também teve como foco estimular e compartilhar o conhecimento acumulado na Atenção Básica, possibilitando o diálogo com o profissional de saúde.

“Precisamos subsidiar de informações o profissional que atende a população que procura as unidades de saúde. Em algumas situações, o paciente está sob determinada vulnerabilidade social e necessita de orientação para conseguir algum direito previsto em lei ou um benefício do governo", diz Rosângela Gomes. "As equipes de saúde devem saber como, quando, para quem e onde encaminhar este cidadão, auxiliá-lo de forma precisa, encurtar o caminho e diminuir o tempo de assistência, para que o paciente não fique batendo em várias portas, sem conseguir resolver seu problema”.

Médicos e enfermeiros também serão convocados a contribuir na produção do guia de serviços de saúde, que será composto pela missão da Secretaria Municipal de Saúde, a atribuição da Atenção Básica, a rede Assistencial e programas existentes, a localização e atribuição das Unidades de Saúde da Família e os recursos institucionais. A cartilha deverá ficar pronta no segundo semestre deste ano.