terça-feira, 17 de setembro de 2013

Últimos dias para conferir a exposição com relíquias arqueológicas do Comperj


            Quem ainda não visitou a exposição “Santo Antônio de Sá: a primeira Vila do Recôncavo da Guanabara”, na Casa Heloísa Alberto Torres, em Itaboraí, tem apenas até 21 de setembro para ver de perto a mostra do Museu Nacional, que retrata o início da ocupação no Estado do Rio, com relíquias arqueológicas recém descobertas na área do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
            Em princípio, a exposição iria até o dia 17 de setembro, mas devido à grande procura, a data foi prorrogada por mais quatro dias, como explica o presidente da Fundação Cultural de Itaboraí, Cláudio Rofério Dutra:
“Em apenas cinco meses, atingimos mais de 4 mil visitantes, e nesta reta final, a procura aumentou bastante. Esta parceria entre o Município e o Museu Nacional vai continuar. Posteriormente, vamos trazer novas exposições com foco em estudos paleontológicos e de arqueologia”, frisou Dutra.
A exposição é o resultado de um dos maiores trabalhos de arqueologia já realizados no país, no qual foram identificados 49 sítios. A mostra em Itaboraí conta com diversos desses artefatos, alguns datados de aproximadamente 4 mil anos Antes de Cristo. São expostos fragmentos de cerâmicas portuguesas, espanholas e inglesas, cachimbos africanos, além de objetos pessoais, como um tembetá, tipo de joia usada pelos índios no século 16, dentre outros.
A escavação no sítio arqueológico, localizado no Vale do Macacu, região da antiga Vila de Santo Antônio de Sá e que hoje compõe o município de Itaboraí, foi realizada no período anterior a terraplanagem do Comperj.
Todas as etapas da pesquisa arqueológica ocorreram de forma multidisciplinar, envolvendo profissionais das áreas de Arqueologia, História, Geografia, Geologia, Biologia e outros, por meio do Programa de Educação Patrimonial e Arqueologia do Vale Macacu, coordenado pela professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), MaDu Gaspar. O trabalho de escavações mostrou dois momentos distintos. O local foi moradia dos Tupis e também recebeu colonizadores europeus, que trouxeram os africanos.
A exposição, com entrada gratuita, estará aberta de segunda a sábado.  De segunda a quinta-feira, das 9h às 16:30h, sexta-feira, das 9h às 22:30h e sábado das 19:30h às 22:30h. A Casa Heloísa Alberto Torres, fica na Praça Marechal Floriano Peixoto, 303, Centro de Itaboraí. Mais informações e agendamento pelo telefone: 3639-2022.

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