segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Profissionais do Mais Médicos começam a trabalhar em Itaboraí

Na segunda seleção, mais quatro brasileiros confirmaram adesão

Começou   na segunda-feira (16), o atendimento dos profissionais brasileiros selecionados para o programa Mais Médicos em Itaboraí. Dos quatro clínicos selecionados para atuar no município, três profissionais iniciaram o trabalho, prestando serviços nas Unidades de Saúde da Família de Santo Antônio, Monte Verde e Reta Velha.E mais quatro médicos, com diploma do Brasil, confirmaram interesse em atuar na cidade, e já assinaram o termo de adesão. Os profissionais selecionados nesta segunda etapa iniciarão as atividades ainda na primeira quinzena de outubro. Todos trabalharão em uma jornada de 40 horas semanais, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, atendendo cerca de 4,5 mil pessoas/mês.

Ao longo de duas semanas, os três médicos participaram de um curso sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), dos programas executados pela Atenção Básica e do Sistema de Informação da Atenção Básica/SIAB do Ministério da Saúde.

O contrato estabelecido pelo Mais Médicos é de três anos, com uma bolsa mensal de R$ 10 mil, curso de especialização e pagamento da Previdência. Na hipótese de desligamento voluntário do programa em menos de 180 dias, poderá ser exigida a restituição dos valores das ajudas de custo.

Atualmente, há 357 médicos trabalhando nas unidades públicas de Itaboraí. Segundo o subsecretário de Atenção Básica, Ronaldo Veiga, o programa é uma medida emergencial.

“Não podemos deixar a população à espera de atendimento. Por isso, vamos continuar abrindo oportunidades para que os médicos possam preencher as vagas nas quais outros profissionais não demonstram interesse. Nossa prioridade é suprir a demanda atual na saúde pública”, disse o suvsecretário.

Morador de Venda das Pedras, o médico pediatra William Hastenreiter, 25 anos, foi designado para a USF da Reta Velha. Bastante otimista, ele vê com bons olhos o programa do Governo Federal e acredita que as políticas públicas devem ser levadas até a população.

“Estou com muita vontade de trabalhar e atuar com ideias diferentes. Para mim, que estou começando minha vida profissional, é importante trabalhar na atenção primária para tratar e conhecer o paciente. Desta forma, ele deixa de acessar as unidades de emergências para casos pequenos e simples, como acontece hoje", afirma o médico. "Gosto de ter este contato com a população, conversar, tratar a pessoa como um todo, conhecer melhor suas rotinas, histórias e hábitos de vida.”

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