quinta-feira, 18 de julho de 2013

Itaboraí discute com Estado plano de ação contra a tuberculose


A prevenção da tuberculose em Itaboraí foi tema de reunião entre as secretarias municipal e estadual de Saúde. Durante o encontro, foi discutida a implantação, em conjunto, de um plano de ação de luta contra a doença e também contra a Aids na cidade. Um projeto será elaborado e entregue até o dia 20 de agosto. A partir daí, o Estado repassará recursos no valor de R$ 60 mil para a inserção das novas estratégias.

A coordenadora do programa municipal de Controle da Tuberculose, Maria José Fernandes Pereira, avalia que o planejamento coletivo irá render bons frutos para Itaboraí.
“Nosso objetivo é ampliar o atendimento aos pacientes para melhorar a taxa de cura.Sabemos que, se os pacientes forem tratados no início, o contágio é evitado”, afirmou Maria José, acompanhada da gestora do programa de DST/AIDS e Hepatites Virais, Eledir Terra.

Participaram também da reunião o subsecretário municipal de Atenção Básica, Ronaldo Veiga, e a coordenadora de Programas, Josimar Alves. Do Estado, vieram a coordenadora Programa de Controle da Tuberculose, Ana Alice Bevilaqua, e a representante da Atenção Básica, Lilian Vantine.

Dados
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem elevadas taxas de incidência e de mortalidade por tuberculose e, por esta razão, figura entre os 22 países que respondem por 80% dos casos novos que ocorrem no mundo. Dados do Estado de 2012 mostram que a taxa de cura em bacilíferos foi de 60%, sendo que o esperado pelo Ministério da Saúde é, no mínimo, 85%. Já a de abandono, ficou em 12%. Em Itaboraí, o percentual de cura é de 75% e a de abandono é de 10%.
O Rio de Janeiro tem a maior incidência de casos de tuberculose do país. Cerca de 85% da taxa de mortalidade do estado concentra-se em 14 municípios, entre eles Itaboraí.

Sintomas
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo de Kock, que afeta principalmente os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos. Os sintomas mais frequentes são tosse persistente (seca no início, mas depois com secreção, pus ou sangue), cansaço excessivo, febre baixa e emagrecimento acentuado. No caso de tosse contínua por mais de três semanas, é aconselhável que o paciente procure a unidade de saúde mais próxima. A tuberculose tem cura e o tratamento é gratuito na rede pública, dura seis meses e não pode ser interrompido.

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