sexta-feira, 24 de maio de 2013

Prefeitura de Itaboraí fecha parceria com Firjan para elaborar projetos ambientais nos aterros sanitários desativados e cemitérios



 A secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Itaboraí firmou parceria, a custo zero para o município, com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) para que seja elaborada uma proposta de remediação e outras medidas de controle ambiental a serem aplicadas no aterro sanitário de Itambi, no lixão do Jardim Ferma e em cinco cemitérios públicos da cidade.
 Na semana passada, técnicos da instituição e da Prefeitura estiveram nos locais para realizar a identificação das áreas potencialmente impactadas pelo chorume e necrochorume, subprodutos poluentes derivados da decomposição de resíduos orgânicos.
A intenção é identificar as fragilidades e desenvolver projetos de remediação ambiental, que servirão para corrigir os efeitos nocivos das áreas contaminadas. Após este processo, poderá ser realizado o "encerramento" oficial dos aterros, que já se encontram inativo, e as adequações estruturais dos cemitérios.
 Desde 2010, os aterros de Itambi e do Jardim Ferma tiveram os trabalhos paralisados por não atenderem às normas de funcionamento previstas na legislação. Atualmente, o lixo produzido na cidade é levado para o Centro de Gerenciamento de Resíduos de Itaboraí, localizado no bairro Badureco.
 De acordo com o subsecretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, André Barros Pereira, para que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) conceda à Prefeitura de Itaboraí o "Termo de Encerramento" desses aterros e a regularização dos cemitérios é necessário que os resíduos estejam em tratamento, evitando o aumento do raio de contaminação na região.
 “O nosso principal objetivo é regularizar esses espaços para que o município possa trabalhar de forma ambientalmente correta. Infelizmente, herdamos do antigo governo muitos problemas, e estamos nos empenhando para reverter esse quadro”, disse André Barros.
Elaborado pela equipe da FIRJAN, a proposta apresentará uma solução para o tratamento dos resíduos líquidos (chorume e necrochorume). Estas substâncias, altamente tóxicas, representam risco de poluição ambiental, já que, com as chuvas, os compostos orgânicos penetram no solo e podem atingir rios, lagos e o lençol freático.
 “Estamos fazendo uma investigação ambiental para desenvolver projetos e solucionar esses problemas. Viemos para acrescentar e ajudar o município”, afirmou a técnica da Firjan Viviane Couto.



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