De acordo com o advogado do sindicato das várias empreiteiras que trabalham na obra, Almir Ferreira Gomes, os empregados fizeram um acordo na sexta-feira passada no TRT se comprometendo a retornar ao trabalho na segunda-feira, o que não foi cumprido.
"Agora a greve vai para julgamento, estamos aguardando a data, mas com certeza vai ser semana que vem", disse o advogado. "Se julgar que é abusiva, eles vão ter que voltar ao trabalho".
Segundo Gomes, mais de 10 mil trabalhadores estão parados dos cerca de 15 mil que trabalham na construção do Comperj, projeto de US$ 8 bilhões que vai aumentar a capacidade de refino da Petrobras em 165 mil barris diários a partir de 2014.
A Petrobras não soube informar a situação atual da obra e disse que está apenas acompanhando as negociações entre as empreiteiras e os empregados. Segundo a companhia, o cronograma da conclusão do Comperj não será prejudicado pela greve.
"A companhia informa que vai avaliar possíveis impactos após a retomada dos trabalhos para implementar medidas mitigadoras, se necessário", informou em nota.
Os trabalhadores em greve do Comperj prometem fazer uma passeata na próxima sexta-feira em Itaboraí. Com dissídio em março, a categoria quer ajuste salarial de 18% e pagamento de vale refeição no valor de R$ 390. As empresas oferecem 8%.
Segundo o presidente do Sinticom (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Mobiliário de São Gonçalo e Região), Manoel Vaz, as empreiteiras não depositaram em retaliação a Participação nos Lucros e Resultados, esperada para o último dia 20.
Tribuna da Bahia
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