Com o objetivo de minimizar os impactos que o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) já está causando em Itaboraí, principalmente no que diz respeito à contratação de mão de obra local pelas empresas que atuam no empreendimento, a secretaria municipal de Trabalho e Renda solicitou, mais uma vez, providências da Petrobras para, junto com o poder público, resolver esta questão.
O gestor da pasta, Ricardo Guimarães, esteve na sede da empresa, no Rio, e entregou ao presidente do Comperj, Nilo Vieira, um manifesto contendo mais de cinco mil assinaturas de trabalhadores com reivindicações sobre oportunidades de emprego. “Enquanto tivermos força, vamos lutar para fazer valer nossos direitos. Nosso objetivo é beneficiar a população local, para que ela tenha prioridade na contratação e preenchimentos das vagas para trabalhar no empreendimento”, afirmou.
O abaixo-assinado visa alertar à população de Itaboraí sobre as transformações que o município vem sofrendo desde a chegada do Comperj e a falta de preocupação por parte da Petrobras em relação ao acesso às vagas de trabalho, acarretando diferentes problemas sociais como o crescimento desordenado da cidade e o desemprego.
“A nossa intenção é ser transparente e mostrar à população que a gestão municipal não está omissa diante deste problema”, disse Guimarães, acrescentando que, o Sistema Nacional de Empregos (Sine) de Itaboraí, órgão de cadastro e captação de mão de obra, atende mais de 400 trabalhadores por dia.
Para a diretora do Sine, Talita Camacho, é fundamental o apoio da população. “Aqueles que se simpatizam com a causa e queiram aderir a um novo manifesto que estamos preparando, ainda dá tempo. É só comparecer a unidade e deixar a assinatura”, explicou.
O Sine fica localizado na Avenida 22 de Maio, nº 5.300, Centro, Itaboraí.
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