quinta-feira, 29 de março de 2012

Itaboraí estuda implantar Metrô de superficie


O Projeto Aceleração do Transporte Ferroviário no Rio de Janeiro, apresentado na Prefeitura de Itaboraí na última segunda-feira (26), irá oferecer à população o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), dando mais rapidez na locomoção e minimizando os transtornos com o transporte rodoviário vividos diariamente pelos moradores da região Leste Fluminense.

O VLT pretende beneficiar cerca de quatro milhões de pessoas, passando pelo seguintes trechos: Saracuruna – Guapimirim; Magé – Visconde de Itaboraí; Niterói – Visconde de Itaboraí (Linha 3) e Santa Cruz – Itaguaí.

De acordo com o chefe de Gabinete, José Roberto Salles, o planejamento na área rodoviária é fundamental para diminuir os problemas já enfrentados pela população itaboraiense com a chegada do Comperj. “É urgente a criação de um novo meio de locomoção para os moradores. O número de pessoas que sai da nossa região para ir ao Rio é muito grande”, disse.

Em Itaboraí, só a empresa de ônibus Rio Ita atende mais de 55 mil trabalhadores por dia. “O tempo que as pessoas passam dentro do transporte público até chegar ao local de trabalho e depois retornar às suas casas é absurdo. Esse problema precisa ser solucionado, através de um trabalho conjunto das prefeituras, dos governantes, das associações e das comunidades”, destacou José Roberto.

Para o representante do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), Luiz Antonio Cosenza, o transporte é tão importante quanto Saúde e Educação. “Tem que ser tomada uma providência nessa área, antes que o caos seja instalado”, disse. Hoje, o transporte rodoviário é responsável por 92% dos usuários, enquanto metrô, trem e barcas atingem somente 8% do total. 

“A nossa proposta é contribuir para formulação e desenvolvimento de políticas públicas, capazes de atender às necessidades da população e promover igualdade e bem-estar coletivo”, afirmou Luiz Mario Macaco, secretário geral da Federação Municipal das Associações de Moradores e Entidades de Guapimirim (FAMEG), acrescentando que as prefeituras de Duque de Caxias, Magé, Guapimirim e Tanguá já estão apoiando o projeto.

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