Itaboraí terá observatório da Fiocruz

Instituição terá observatório na cidade para elaborar Plano de Monitoramento Epidemiológico
O vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Social de Itaboraí, Audir Santana, recebeu representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para acertar os últimos detalhes de um acordo de cooperação a ser assinado este mês entre o município e a instituição, que prevê a instalação de um observatório da Fiocruz na cidade. A ação permitirá, ao longo de 48 meses, a realização de um diagnóstico amplo sobre aspectos locais relacionados à saúde, meio ambiente e desenvolvimento social, além da realização de seminários e cursos de capacitação para servidores municipais dessas áreas.
Com a instituição do acordo, pela primeira vez Itaboraí vai contar com um espaço físico da Fiocruz instalado na cidade. O município cederá o local adequado para o funcionamento do observatório. O acordo técnico-científico vai resultar no desenvolvimento, pela Fiocruz, do Plano de Monitoramento Epidemiológico na Área de Influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
“Para nós, é de grande importância podermos contar com essa parceria junto à Fiocruz, uma instituição altamente gabaritada, que nos ajudará a dar ainda mais qualidade às diversas políticas públicas implementadas em Itaboraí”, disse Audir Santana.
Segundo o acordo, por meio da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, a Fiocruz apoiará o Município no planejamento de ações voltadas às áreas de saúde e ambiente, além de dar suporte a oficinas de trabalho, seminários e cursos de capacitação técnica aos servidores públicos. A instituição também vai disponibilizar a Itaboraí todos os dados obtidos ao longo da elaboração do Plano de Monitoramento Epidemiológico.
Ao Município, cabe disponibilizar um espaço físico adequado para a instalação do observatório e contribuir com os técnicos da Fiocruz para que tenham fácil acesso às comunidades e outros locais da cidade. Técnicos da Prefeitura também irão colaborar na elaboração do Plano de Monitoramento.
“Já vínhamos atuando no último ano em Itaboraí, e temos de comemorar a instalação de um espaço físico no qual poderemos trabalhar em melhores condições na cidade”, disse Luciano Toledo, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública e coordenador-geral do Plano de Monitoramento Epidemiológico. “Além de fazermos o levantamento e o diagnóstico da situação em Itaboraí, vamos capacitar 25 servidores municipais”, completa Toledo.
A ação da Fiocruz em Itaboraí conta, ainda, com o apoio do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que cederá estudantes no último período de formação para atuarem no projeto.