A Petrobras obtém licença para a instalação do emissário terrestre e submarino destinado ao tratamento de efluentes industriais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
A licença foi concedida pela Comissão Estadual de Controle Ambiental do Rio de Janeiro (Ceca). De acordo com o presidente em exercício do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino, quando o órgão concedeu a licença prévia para o início das obras do Comperj ficou estabelecido como condicionante o impedimento para que a Petrobras lançasse na Baía de Guanabara os rejeitos produzidos pelo empreendimento.
"Essa condicionante foi colocada porque a Baía de Guanabara já tem um ambiente saturado, com o Estado procurando reverter a situação de degradação e, portanto, o Comperj não deveria contribuir mais ainda para o agravamento do quadro da baía. Com isto, o empreendimento só poderia levar os seus efluentes para o oceano", diz Firmino.
O presidente em exercício do Inea adianta adiantou, ainda, que a licença prévia aprovada pela Ceca contém cerca de 50 condicionantes. Entre as principais, está a obrigação da Petrobras de fazer obras de saneamento básico pelos locais por onde passar a parte terrestre do emissário, que sairá do município de Itaboraí, passando por Maricá, até chegar à parte submarina, que terá quatro quilômetros de extensão - o dobro do inicialmente previsto pela Petrobras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Curta a página do Viva Itaboraí no Facebook http://www.facebook.com/VivaItaborai