sexta-feira, 26 de abril de 2013

Prefeitura de Itaboraí elabora projeto de educação ambiental nas escolas




Com o objetivo de desenvolver a educação ambiental nas escolas públicas municipais de Itaboraí, a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, em conjunto com a pasta de Educação e Cultura, planeja reforçar, no conteúdo educacional das instituições de ensino, conceitos e atividades relacionadas às questões ambientais. A ideia consiste em introduzir novas práticas pedagógicas para incutir nos alunos uma consciência crítica sobre o tema.

O projeto prevê, entre outras ações, visitações ao Parque Paleontológico de São José, que se destaca como um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, devido à riqueza fossilífera, onde foram encontrados vestígios de animais e vegetais que se desenvolveram há 60 milhões de anos; e ao Manguezal de Itambi, um dos principais pontos ecológicos do município.

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Eduardo Zangari, será enviada uma carta para os diretores das 89 escolas públicas do município, visando mapear as atividades relacionadas à ecologia já existentes em cada instituição. Desta forma, será possível planejar melhor o desenvolvimento das atividades. Para o gestor, a educação ambiental deve atingir todos os cidadãos, para que possam “pensar globalmente e agir localmente”.

“Somente por meio da educação podemos assegurar e preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo, atender as necessidades atuais”, alertou Zangari. “A chave para o desenvolvimento na educação ambiental é a participação, com o envolvimento de todos os interessados”.

Para a secretária municipal de Educação e Cultura, Susilaine Duarte, a educação ambiental deve ser abrangente e multidisciplinar.

“É necessário investir nas pessoas, na cultura, na história e nos sistemas sociais”, diz Susilaine. “A escola não está isolada da comunidade em que está inserida. Por esta razão, defendemos que as secretarias devem trabalhar de forma conjunta, para executar projetos interdisciplinares como, por exemplo, campanhas de conscientização ambiental”.

No Brasil, a educação ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e ao uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando a proposta de construção de sociedades sustentáveis.

A Lei 9.795/99 institui a educação ambiental nas escolas, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo.

Qualquer indivíduo da sociedade pode se tornar um educador ambiental, desde que tenha seu trabalho voltado ao tema. No entanto, conforme preconizado pela Resolução CFBio nº 010/2003, é atribuído ao biólogo a expertise de atuar na área.

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