sexta-feira, 15 de março de 2013

vice-prefeito de Itaboraí instala gabinete itinerante


O vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Social de Itaboraí, Audir Santana, fez uma visita-surpresa à Central de Atendimento do Bolsa Família na manhã desta segunda-feira (11/03), dando início ao seu gabinete itinerante, que percorrerá com frequência todos os pontos de atendimento ao cidadão sob responsabilidade da pasta. Só no caso do Bolsa Família, cerca de 200 pessoas são atendidas diariamente. Audir vai despachar durante toda esta semana no local.

“Quero acompanhar de perto o atendimento ao usuário,  ouvir críticas e sugestões para melhorar constantemente os nossos serviços”, disse Audir. “Aqui, o espaço é pequeno para os nossos funcionários e para as pessoas que vêm buscar o benefício do Bolsa Família. Como já divulgamos, até a primeira quinzena de abril teremos mais uma área com 100 metros quadrados. Vamos instalar também um call center,  que além de agilizar  os procedimentos, oferecerá mais conforto aos usuários”.

A dona de casa Fabiana Oliveira, grávida de 6 meses e acompanhada dos filhos, de 1 e 4 anos, estava entregando os documentos necessários para obter o Bolsa Família, durante a chegada do vice-prefeito.
“Já dei entrada nos documentos e estou aguardando a resposta da confirmação do meu cadastro. Moro em Itambí e preciso muito do Bolsa Família, porque o meu companheiro, que é pedreiro, ganha muito pouco, cerca de R$ 200”, disse Fabiana.

Itaboraí tem hoje 16 mil beneficiários do Bolsa Família, e estabeleceu como meta chegar a 27 mil, número limite estipulado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, que investiu, em 2012, cerca de R$ 2 milhões no programa gerenciado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
O processo de recadastramento é feito a cada dois anos. Com a futura informatização do sistema, os levantamentos dos benefícios bloqueados serão feitos com mais rapidez e eficiência.
“Hoje, estima-se que o número de benefícios bloqueados chegue a 5.600, mas  pode ser maior. O bloqueio é feito pelo Governo Federal quando as famílias deixam de cumprir determinadas exigências, como não se recadastrar, deixar de comprovar a frequência escolar dos filhos, não apresentar a carteira de vacinação atualizada, não participar de palestras etc”, explicou Audir.
A população alvo do programa é constituída por famílias que se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza. As famílias extremamente pobres são aquelas com renda per capta de até R$ 70 por mês. As famílias pobres são as que têm renda per capita de R$ 70,01 a R$ 140 por mês, e que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos.
Os documentos necessários para o cadastramento são: certidão de nascimento, identidade, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho e contracheque (se houver), declaração escolar (caso haja filhos em idade escolar) e ficha de saúde a ser encaminhada à Unidade de Saúde da Família mais próxima. Essa ficha será disponibilizada no ato do cadastramento.

Os valores pagos pelo Bolsa Família variam de R$ 32 a R$ 306, de acordo com a renda familiar e o número de crianças e adolescentes (até 17 anos). Contudo, para receber o benefício não é necessário que a família tenha menores de 17 anos.

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