O Parque Paleontológico de São José, em Itaboraí, conhecido mundialmente principalmente por pesquisadores, recebeu a visita do secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Eduardo Zangari, e do subsecretário da pasta, André Pereira, que conheceram de perto o local para iniciar a confecção de projetos de revitalização e melhor aproveitamento do parque. Também participaram da visita Antônio Edésio e Clice Campos, coordenadores do Programa Saúde nas Escolas (PSE), vinculado à Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Voluntários que têm auxiliado na preservação e exploração do local acompanharam as equipes.
“Precisamos fortalecer o atendimento às necessidades dos pesquisadores e também oferecer lazer de qualidade à população local. Nossa intenção é a de criar uma estrutura para um programa de visitação regular no parque, disse o secretário. “Há potencial para a instalação, por exemplo, de áreas para a prática de corrida e caminhada, de um mini-zoológico e até de um serviço de triagem para animais silvestres. Essa área riquíssima merece mais atenção”.
Com a missão inicial de reformar a estrutura do parque, como banheiros, estacionamento e a área de entrada, o secretário contará ainda com a colaboração do PSE, que pretende agregar visitações ao parque no calendário municipal de ensino. A intenção é proporcionar às crianças o conhecimento a respeito das riqueza histórica de Itaboraí.
A paleontóloga Lílian Bergqvist, que costuma explorar o local para fins científicos e acadêmicos, se mostrou emocionada e empolgada com o interesse da Prefeitura em investir no lugar.
“Recebemos aqui estudiosos do mundo todo, atraídos pela riqueza fossilífera. Aqui, foram encontrados os mamíferos mais primitivos da América do Sul, como a preguiça gigante e o mastodonte, datados de cerca de 60 milhões de anos. Temos também o tatu mais antigo do mundo, o riostegotherium”, lembrou a cientista.
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