domingo, 21 de setembro de 2014

Perda de memória é tema de capacitação para profissionais do Saúde do Idoso


A população de homens e mulheres acima dos 60 anos aumentou muito nas últimas décadas. Alguns ultrapassam os 80, 90 anos em condições  clínicas satisfatórias, mas muitos apresentam perda da memória. Para capacitar profissionais de saúde que lidam com idosos com este tipo de problema, a Secretaria de Saúde de Itaboraí, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, realizou  uma oficina para tirar dúvidas e informar sobre os cuidados e ações de enfrentamento do esquecimento, que pode ser um sintoma de várias doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e outros tipos de perda de memória.

Os profissionais do programa municipal de Saúde do Idoso receberam orientações sobre prevenção e reabilitação das pessoas idosas. A oficina foi comandada pela terapeuta ocupacional e coordenadora da área técnica estadual de Saúde do Idoso da Secretaria Estadual de Saúde, Rejane Laeta, que abordou questões de sensibilização para os profissionais que atendem esse público, bem como adoção de medidas multidisciplinares e humanizadas aos idosos.

“O envelhecimento populacional é uma realidade mundial e um fenômeno irreversível. O aumento da expectativa de vida favorece o incremento  das doenças crônico-degenerativas, dentre elas, demências e o Mal de Alzheimer. Por isso, a necessidade de orientar e capacitar a família, a sociedade e o poder público quanto aos cuidados com a população idosa”, afirmou Rejane. 

O Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas, acima dos 65 anos. Se apresenta como demência, ou perda de memória, orientação, atenção e linguagem, causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

De acordo com a coordenadora do programa municipal Saúde do Idoso, Vânia Rogéria, a apresentação de cuidados para com os idosos é de extrema importância, principalmente no domicílio, visto que o convívio familiar diminui riscos de hospitalizações prolongadas.

“Sabemos que essas doenças provocam dependência e sofrimento para os idosos, cuidadores e familiares. No hospital municipal e unidades de saúde da família é possível identificar que o número de casos de perda de memória vem aumentando e que os cuidadores sofrem com a situação. Assim, vimos a necessidade de atender os nossos profissionais da saúde com esse tema para aprimoramento das técnicas o processo de trabalho na promoção da qualidade de vida dos pacientes idosos”, explicou.

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