Até o final do mês de setembro começam as obras de construção do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ), o antigo Cefet. O município de Itaboraí fez o dever de casa, regularizando todas as certidões e escrituras no terreno que foi cedido para implantação do prédio. A responsabilidade pela construção, manutenção e funcionamento é do Governo Federal, através do Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
De acordo com o diretor de Expansão da Educação Superior, Profissional e Tecnológica, César Luiz, o edital de licitação já foi publicado, as empresas interessadas já vistoriaram o local e até o início de setembro será divulgada a empresa vencedora. O custo da obra ficará em torno de aproximadamente R$ 10 milhões.
Dos 49 mil metros quadrados do terreno, 35 mil metros quadrados foram disponibilizados para a construção do Instituto Federal, localizado na Rua Vicente Celestino, nº 164 (atrás do Colégio Cenecista Alberto Torres), Centro de Itaboraí, e que foi avaliado em torno de R$ 100 milhões.
A expectativa é que a unidade atenda 1.200 alunos a partir de 2014. Serão disponibilizados no local cursos nas áreas de Petróleo e Gás e Construção Naval, entre outros. “A unidade oferecerá uma formação educacional da básica até os cursos mais graduados. O objetivo é que os cidadãos itaboraienses possam participar desta transformação e estarem inseridos no Instituto, ocasionando um crescimento da região”, afirmou César Luiz.
A nova unidade educacional representa uma forma de garantir a qualificação e formação profissional de excelência para jovens e trabalhadores da cidade. Tendo em vista a expansão populacional acelerada pela qual a cidade está passando e a implantação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), a instalação do IFRJ vem suprir uma atual carência de mão de obra especializada local e traz mais oportunidade de colocação profissional e geração de renda para a população itaboraiense.
Acessibilidade - Todo o projeto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia também foi pensado em atender os portadores de necessidades especiais que encontram dificuldade para ter acesso ao ensino. O modelo de construção dos IFRJs obedecem rigorosamente aos padrões de acessibilidade para os deficientes físicos, pois a ideia é resgatar o compromisso de socialização do conhecimento.
Sobre o IFRJ - O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro foi criado de acordo com a Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis (CEFET Química de Nilópolis-RJ), seguida da integração do Colégio Agrícola Nilo Peçanha, até então vinculado à Universidade Federal Fluminense.
O instituto possui campi em Arraial do Cabo, Engenheiro Paulo de Frontin, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Paracambi, Pinheiral, Realengo, Rio de Janeiro, São Gonçalo e Volta Redonda, com 14 mil alunos matriculados em diversos cursos. Além de Itaboraí, Belford Roxo e São João de Meriti, na Baixada Fluminense também ganharão centros de educação tecnológica, integrando a rede de mais de 500 institutos de ensino técnico no país.
O IFRJ se constitui em polo de conhecimento, promovendo atividades culturais nas suas diversas expressões, como nas artes, nos esportes, nas ciências e nas novas tecnologias. Ele atua fortemente no apoio ao desenvolvimento regional, contribuindo assim com o próprio desenvolvimento nacional, com forte atenção às novas tendências do mundo produtivo e aos arranjos locais e nacionais, desenvolvendo pesquisa em novos processos e produtos, na formação de novos educadores, envolvendo sua comunidade interna e atraindo a comunidade externa para somar forças nessa grande tarefa de promover o desenvolvimento humano na sua plenitude.
Sabe nada, as obras são para o IFF e não o IFRJ
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