segunda-feira, 30 de abril de 2012

Itaborai apresenta ao Conleste plano de mobilidade urbana

O projeto de mobilidade urbana da Prefeitura de Itaboraí foi discutido durante a reunião com representantes e prefeitos dos municípios da Região Metropolitana e Membros do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Leste Fluminense (Conleste), no Centro de Integração de São Gonçalo/Petrobras. O objetivo do encontro foi buscar soluções estruturais devido ao crescimento constante de toda região.
A Prefeitura de Itaboraí apresentou duas soluções para melhorar a viabilidade de cargas e passageiros e falou sobre a necessidade de uma mobilidade urbana eficiente, que atenda à demanda populacional do município.
Segundo o gestor, futuramente o fluxo de trânsito será tão intenso em Itaboraí quanto é no Rio de Janeiro. “O crescimento urbano do leste fluminense é de cerca de 21% ao ano. Precisamos de um transporte mais ágil para chegar até os municípios. A mobilidade urbana tem grande impacto na economia local e na qualidade de vida das pessoas. Quando problemática, custa caro ao estado e a sociedade, em virtude das perdas que proporciona”, afirmou o Chefe de Gabinete José Roberto Salles.
O primeiro projeto apresentado foi o do Veículo Leve sobre Trilho (VLT). Este pretende beneficiar cerca de 80% de pessoas, passando pelo seguintes trechos: Saracuruna – Guapimirim; Magé – Visconde de Itaboraí; Niterói – Visconde de Itaboraí e Santa Cruz – Itaguaí. A ideia é beneficiar mais de quatro milhões de pessoas diariamente que dependem do transporte público e é uma das apostas para mudar e melhorar o fluxo de mobilidade na cidade.
Outras ações de melhoria de mobilidade incluem, ainda, o projeto da implantação de um aeroporto em Itambi, terceiro distrito de Itaboraí, considerado ponto estratégico para a ligação da cidade com outros municípios. O foco é agilizar o escoamento da produção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), interligando o terminal com a futura Linha 3 do Metrô (que ligará Niterói a São Gonçalo) e o Arco Metropolitano, rodovia de integração que será uma solução para os gargalos rodoviários.
“Estamos falando de um aeroporto que dê suporte tanto para os passageiros quanto para carga. O Aeroporto Tom Jobim, o Santos Dumont e o de Jacarepaguá trabalham em seu limite. O de Cabo Frio não tem como acompanhar a demanda que irá surgir com o funcionamento do Comperj. Por isso, acredito que Itaboraí seja o melhor local para receber as aeronaves particulares que pousarão no Estado do Rio nos próximos anos”, destacou Salles.
“Devido a implantação do COMPERJ a nossa região esta crescendo rapidamente. Precisamos estar preparados para que nossos municípios tenham estrutura mais eficiente em termos sociais, econômicos e ambientais para essas mudanças,” disse o presidente do CONLESTE e prefeito de Tanguá, Carlos Pereira, acompanhado de representantes municipais, autoridades dos governos estadual e federal, e empresários locais.

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