segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Itaboraí sofre com especulação imobiliária




Itaboraí virou a cidade dos anúncios de aluguel e de venda de imóveis e terrenos. Com as obras para a implantação da sede do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), o município passa por um boom no mercado imobiliário. No bairro de Sambaetiba, onde o complexo está sendo instalado, um terreno de dois mil metros quadrados que, em 2009, custava R$ 5 mil, hoje sai por um preço 40 vezes maior : R$ 200 mil, segundo a informação de uma corretora de imóveis local.
— Só na área do complexo, tenho cerca de 50 terrenos para vender e 20 imóveis para alugar. Até o fim do ano, a estrada que dá acesso à refinaria já deve estar pronta, o que vai valorizar ainda mais a região — revela o corretor de imóveis Josias Martins.
De acordo com Martins, a média de aluguel de uma casa de dois quartos no bairro é de R$ 1.200. O aluguel de um sítio mobiliado, com duas casas, sai por cerca de R$ 3 mil:
— Muitas empresas de São Paulo já estão investindo em terrenos e imóveis para garantir, antes que o preço aumente ainda mais.
Numa das ruas próximas ao complexo, por exemplo, uma pequena casa foi demolida para dar lugar a um conjunto com 48 unidades de quarto e banheiro, para abrigar futuros funcionários do Comperj. O responsável pela propriedade, que se identificou apenas como pastor Adilson, também é de São Paulo.
De olho no crescimento da região, moradores de Sambaetiba começam a pensar em vender suas casas para lucrar com a especulação imobiliária. O aposentado Josias Pacheco, de 54 anos, vive no bairro desde que nasceu, mas, agora, cogita a possibilidade de mudança. Ele já até iniciou uma reforma para que a casa de três quartos fique mais atraente aos olhos de possíveis compradores:
— Se precisar, até vendo minha casa, mas com muita pena, porque gosto bastante daqui. Acredito que ela esteja valendo R$ 150 mil. Já troquei o piso e estou arrumando o banheiro. Dizem que a Petrobras não vai comprar nada por aqui. Mas, de repente, surge a oferta de alguma firma.
A valorização imobiliária se estende até o Centro da cidade. Na principal avenida, o metro quadrado para a venda custa, em média, R$ 2 mil. Além disso, as construtoras tomam conta do local. Em quatro meses, a Rossi vendeu todas as unidades de seus dois empreendimentos na região e já prevê um novo lançamento até o fim do ano. O “Enterprise city center”, da PDG CHL, teve 900 moradias, de um total de 945, vendidas num fim de semana.
— É tudo caríssimo. E você já não consegue alugar imóveis na avenida — explica Martins.


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2 comentários:

  1. Gostaria de saber se é normal os grandes taxistas de Itaboraí-RJ cobrarem uma taxa à parte em cima do valor do taxímetro. Se realmente for verdade, temos que entrar com uma ação contra o sindicato.

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    1. Unknow
      A informação que tenho é que o valor da corrida em Itaboraí é taxada conforme o taximetro.
      Porém, no município do Rio de Janeiro há a permissão de cobrança de taxa extra por volume (bolsas, caixas, pacotes, etc).
      Não recebi nenhuma informação sobre a permissão dessa cobrança em Itaboraí. porém algumas pessoas já foram cobradas por esse motivo.
      O ideal é você ir diretamente á secretária de transportes e pedir pra ver a legislação vigente sobre o assunto.

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