domingo, 16 de outubro de 2011

Estudantes de Itaboraí assistem palestra sobre conscientização sexual



Falar em sala de aula sobre transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como sífilis, herpes, candidíase, gonorreia, hepatite e AIDS para alunos de 13 a 17 anos pode diminuir o número de casos e quebrar o tabu relacionado ao sexo? A secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil, em parceria com a de Educação e Cultura, acredita que sim. 
E iniciou um trabalho de conscientização sobre estas enfermidades com estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental do CIEP Municipalizado Odilon Bernardes, em Marambaia, distrito de Itaboraí. 



A equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro foi até a escola para falar sobre o assunto e distribuir preservativos masculinos, aproveitando ainda para lembrar sobre o Dia Nacional de Combate à Sífilis, que acontece neste sábado (15).

A palestra reuniu mais de 400 alunos e teve como objetivo discutir e mostrar que a educação e a informação são as melhores formas de prevenir as doenças venéreas e o vírus HIV, causador da AIDS. 

“Entendemos que essa matéria deveria ser trabalhada com os jovens desde cedo como um tema comum. Em uma geração futura, diminuiríamos o preconceito, o número de pessoas com DSTs e, por se tornar um assunto mais "normal", estaríamos dissolvendo preconceitos na sociedade”, afirma o diretor adjunto da unidade de ensino, Benedito Dias.

Idealizadora do projeto, a enfermeira e palestrante Zenaide Silva Cardoso, do PSF de Marambaia, acredita que se deve falar com clareza e naturalidade sobre sexo com os jovens, orientando nas dúvidas e mostrando os riscos.

 “O jovem vive um momento de descobertas, com muitos mitos sobre relação sexual, e dificilmente se preocupa com prevenção. Sem orientação adequada, eles ficam mais vulneráveis a contraírem doenças ou uma gestação precoce. Nem todos os adolescentes têm a oportunidade de ter esse conhecimento em casa por diversos motivos, como, por exemplo, a falta de conhecimento da família, a vergonha, o preconceito. São diversos os motivos, mas acredito que a escola é o melhor local para conversar sobre o assunto, embora muitos pais não gostem de saber que o filho está aprendendo sobre sexo no colégio, por acreditarem que seja uma forma de incentivo”, declarou.

Luana Macedo, 13 anos, aluna do 7º ano, aprovou a iniciativa. “Alertar sobre os cuidados para uma boa saúde é fundamental para o nosso futuro. As informações passadas foram importantes, até porque algumas doenças eu nem conhecia”, revelou a aluna. Esta também foi a opinião de Matheus Souza, 13 anos, também do 7º ano. “Esse evento foi excelente, pois temos que aprender desde cedo a nos prevenir contra as DSTs e a AIDS. Aprendi sobre as formas de contracepção e doenças que podem acontecer nos nossos órgãos genitais. Gostei muito da aula”, disse.

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