segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Itaboraí sedia 1° Encontro de Trabalho Decente do Estado do Rio de Janeiro




Escolhido para sediar o 1° Encontro de Trabalho Decente, o município de Itaboraí recebeu na terça-feira (27/11), no Rotary Club, representantes do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho e Emprego. Promovido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, através da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo no Rio de Janeiro (Coetrae–RJ) teve como público-alvo empresários da construção civil, sindicatos e sociedade civil.
O encontro realizado durante todo o dia contou com palestras, debates e reflexões sobre o trabalho escravo contemporâneo. Para o Auditor Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego, Cláudio Secchin, a proposta de privilegiar a região com este encontro foi devido ao desenvolvimento industrial recente. “Em um primeiro momento está crescendo a construção civil, porém não sabemos como será futuramente. Isso vai exigir parcerias entre os governos municipal, estadual e federal, para traçar um planejamento e discutir a mão de obra. E o nosso papel é fiscalizar para alcançar patamares de trabalho decente. No Comperj, por exemplo, não encontramos nenhuma irregularidade”, afirmou.
De acordo com o Procurador do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Dr Marcelo José da Silva, a instituição já não aceita mais as desculpas de empresários. “Nosso objetivo é fazer cumprir a lei. Não podemos deixar os trabalhadores serem submetidos a trabalho escravo, jornadas exaustivas e condições precárias de alojamentos, alimentação, dentre outros”, ressaltou.
Palestrando sobre o tema “NR 18: Área de vivência na construção civil; Transporte de trabalhadores”, a Auditora Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego, Elaine Cristina Garcia, relatou sua experiência como fiscal na região de Campinas, em São Paulo, e mostrou fotos de alojamentos, áreas de vivência dos profissionais e locais de trabalho.
“Os empresários devem ter consciência que a segurança e saúde dos empregados não é uma despesa, mas sim um lucro. Não estamos procurando luxo, mas um mínimo de limpeza, higiene e dignidade aos trabalhadores. Assim, eles podem contribuem com mais produtividade ao trabalho”, disse Elaine.

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